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O Álvaro, também conhecido por Ministro da Economia, é uma incógnita para quem só o conhece da comunicação social. Na verdade, ainda não percebi se é um génio, verborreico e sorridente, mas um génio; se é tipo "Special One", especialista em bravatas; ou se é uma nulidade daquelas que só se identificam quando são abertas como os melões – por enquanto ainda está fechado no que aos actos respeita.
Hoje, declarou: “Não podemos assegurar a continuação do financiamento da economia portuguesa se a consolidação orçamental não for efectuada”. E acrescentou que para isso é necessário haver aumento da receita e cortes na despesa: “Iremos anunciar e temos vindo a anunciar, e nos próximos dias anunciaremos ainda mais, cortes de despesa, exactamente para conseguirmos alcançar esta consolidação orçamental”.
Não vou dizer nada sobre esta conversa estafada porque já falei suficientemente sobre isso. Muita parra e pouca uva. Mas realço o que também disse o Álvaro na mesma ocasião: que não tem a mínima dúvida de que as reformas a introduzir serão verdadeiramente históricas e marcarão a economia portuguesa durante décadas. Aqui surge o espectro do “Special One” – reformas verdadeiramente históricas que marcarão a economia portuguesa durante décadas! É obra!...
Começo a ter a sensação de que o homem será pouco sensato. Muito riso e pouco siso? Não sei. Espero ansiosamente a evolução dos acontecimentos.
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