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[...] Infelizmente em Portugal, o poder judicial escapa a qualquer escrutínio democrático, ou seja, transformou-se num estado (totalitário) dentro do próprio estado (democrático). Os tribunais são locais onde frequentemente se cometem algumas das piores ilegalidades e atropelos ao direito, bem como algumas das mais chocantes violações dos direitos humanos. Os cidadãos não podem confiar num sistema judicial em cujos tribunais prevalece mais o arbítrio das vontades individuais dos magistrados do que a certeza jurídica das leis da República. As principais causas dessa degenerescência são o sindicalismo nas magistraturas, sobretudo nos juízes, que fez com que titulares de um poder soberano actuem sob a orientação de sindicatos e cheguem a fazer greve às suas funções soberanas. [...]
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Marinho e Pinto in "Jornal de Notícias"
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