terça-feira, 30 de agosto de 2011

AS CRECHES E A CRISE

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O ministro Mota Soares anunciou hoje que o Governo vai criar mais 20 mil vagas nas creches para diminuir o número de candidatos em lista de espera. Para o efeito não vão ser criadas novas unidades, mas apenas melhorar a resposta da capacidade instalada. Nas salas de berçário aumenta o número de crianças de 8 para 10, nas de 1 a 2 anos aumenta de 10 para 14, e por aí fora.
A medida está mesmo a jeito para ser criticada pela oposição. Assistência de segunda, falta de respeito pelas crianças e coisas assim vão ser ditas e escritas. Tal como a distribuição de medicamentos com seis meses de validade remanescente foi condenada. Para ser franco, não se percebe porquê. Há algum inconveniente em dar remédios dentro do prazo de validade? Não há. Não estamos a falar de medicamentos impróprios, mas de fármacos que todos tomamos, se os tivermos em casa. Porque é desprimor para os carenciados utilizá-los?
O tipo de crítica é claramente oportunista para desclassificar a direita. O País atravessa uma crise tremenda com a qual tem de viver, adaptando-se. E o caso das creches hoje anunciado é um dos exemplos do que é preciso e louvável fazer. Não vejo nenhuma nação civilizada que o não fizesse nas condições em que nos encontramos.
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