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Alberto João Jardim, disse ontem à noite que a Região Autónoma da Madeira necessita urgentemente de liquidez. Quer também uma fatia do empréstimo da Troika e acrescentou acreditar ser possível um acordo com o Governo para solucionar a questão.
Tais declarações surgem enquadradas pela descoberta de uma derrapagem de 277 milhões de euros nas contas públicas da Região. Considerando a situação global do País e os antecedentes de Jardim, acho pouco. Afinal, a derrapagem foi a forma de “defender o povo madeirense e reagir às medidas do anterior governo que visavam parar a vida do Arquipélago”!
Digam-me V.Exas, que fazem o favor de ler este blog, se há pachorra para isto. Não há. Jardim comporta-se assim porque o deixam comportar-se assim. E fazem-no em nome do politicamente correcto de considerar a autonomia regional uma vaca sagrada (mais uma). Tal autonomia vale até onde o interesse nacional permite. Daí para a frente, acabou.
Pergunto se Passos Coelho tem coragem para pôr este indivíduo na ordem. Até hoje, o que temos visto é uma sucessão de dirigentes do PSD a meter o rabo entre as pernas perante as alarvices de Jardim que desclassificam o partido, a Madeira e Portugal. Um nojo em troca do poder na Região. Inadmissível!
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