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Faz hoje 100 anos que o explorador norueguês Roald Amundsen chegou ao Polo Sul, vencendo de forma dramática a corrida travada com o britânico Robert Scott. Fica tal lugar grosseiramente no centro da Antárctida, continente de que se desconhecem aspectos importantes. Além de lembrar e prestar homenagem ao explorador vencedor, e ao vencido que pagou com a vida o fracasso, é oportuno recordar factos ignorados por alguns sobre o lugar de que Scott disse "Meu Deus, este lugar é horrível"A Antárctida não é actualmente território de nenhum estado, embora já tenha havido reivindicações de alguns países sobre várias áreas, reivindicações não reconhecidas pela comunidade internacional.
O Tratado da Antárctida, assinado em 1959, e outros acordos internacionais relacionados que constituem em conjunto o chamado Sistema do Tratado da Antárctida, consideram o continente reserva científica para investigação onde não são permitidas actividades militares nem exploração de recursos naturais. O turismo está autorizado, embora com preocupações e reservas sobre o impacto ambiental.
Sem habitantes autóctones, a presença humana com alguma permanência corresponde ao pessoal instalado em bases de investigação científica e é, em números redondos, de 1.000 almas no Inverno e 4.000 no Verão. São sobretudo biólogos, geólogos, meteorologistas e astrónomos. Devido à limpidez da atmosfera, a observação do espaço é particularmente mais fácil que noutros locais da Terra.
E para finalizar, a citação obrigatória de Amundsen no seu livro “O Polo Sul”: A vitória espera aquele que tem tudo organizado - sorte, chamam-lhe as pessoas. A derrota é certa para os que não tiveram o cuidado de tomar as precauções necessárias a tempo; a isso chamam má sorte.
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