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Sempre achei Teixeira dos Santos, Ministro das Finanças do anterior governo, um homem bem formado e com qualificação profissional claramente acima da média. Só nunca percebi como uma pessoa assim aceitou participar no executivo liderado por um político medíocre, de reputação duvidosa, e com qualificação profissional claramente abaixo da média. Há coisas na política difíceis de entender, como acontece no actual governo, diga-se em abono da verdade.
Entretanto, na TVI24, Marques Mendes veio revelar um episódio que confirma a rectidão de carácter de Teixeira dos Santos. O ministro, perante a obstinação de Sócrates em prosseguir a marcha para o abismo, colocou-o perante o facto consumado: no dia 6 de Abril, fez uma declaração ao Jornal de Negócios dizendo: «Portugal vai pedir ajuda externa». A situação tornou-se irreversível e o patarata chamado Sócrates – com um nome assim, só pode ser um patarata – engoliu e cortou relações com o seu ministro.
Chegados aqui, aproveito para fazer duas perguntas:
a) Como pode um patarata, como o patarata referido, chegar a Primeiro-Ministro de um país, mesmo considerando que estamos a falar de Portugal?
b) Como pode gente como Teixeira dos Santos, Luís Amado, ou Mariano Gago, aceitar integrar um governo chefiado pelo patarata em causa?
Não é nenhum espanto que Jorge Lacão, António Mendonça, Santos Silva, ou Gabriela Canavilhas lá tenham estado. Armando Vara também lá cabia. Mas os três referidos, porquê? O que motiva estas personalidades? Nunca entendi!
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