Dizem os órgãos de comunicação que Cavaco diz, no prefácio do livro “Roteiros V”, publicado no site da Presidência, o que não vejo dito no dito site. Se diz, não encontro o dito, e se disse, já não está lá o dito; ou estou a ver mal. Não interessa.
Dando crédito à imprensa, rádio e televisão, Cavaco acha o comportamento de José Sócrates, em relação ao PEC IV, “uma falta de lealdade institucional que fica registada na história da nossa democracia”, tudo com letra minúscula como merece.
Cavaco não teve
autoridade para meter um freio nos dentes de José Sócrates, um megalómano do
foro da patologia, perigoso como se viu, que em vésperas do seu Ministro das
Finanças pedir ajuda internacional à revelia, por o País estar literalmente “de
tanga”, ainda falava no aeroporto de Alcochete, na terceira travessia do Tejo e
no TGV. Mas Cavaco vem agora dar o coice no Zézito, como o burro da lenda no
leão moribundo, descontando o leão que não está moribundo e nunca foi leão, mas
também burro.
Cavaco é, com o devido respeito, um cágado. Quando devia
falar, mete-se na casca e cala-se porque tem cagaço; e fala quando já não vem a
propósito, porque não há perigo nem cagaço. Cavaco Silva, o Boliqueimense Sem
Medo, para a História de Portugal. Grande cognome!
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