Marco António Costa, porta-voz do PSD, viu a última
sondagem, respirou aliviado, incrédulo e admirado, e arrotou: "O PSD não
tem medo das próximas eleições e está preparado para todos os combates de
política nacional". Não se esperava outro discurso de quem se chama Marco
António, mesmo não sendo filho de Marco António Crético.
O PSD andava com a fralda molhada, porque não tinha
percebido a anedota que é a oposição, tutelada pelo Dr. Soares e o poeta
Alegre; oposição que tem Tozé como líder—esse sim—com a dita molhada e mal
cheirosa, entalado entre a submissão e a defenestração.
Vivemos na Pátria que é a nossa conjuntura original,
case study difícil para os politólogos: um partido da oposição cujo chefe
titular é o moço de recados de Soares e Alegre, e uma coligação em que o
Presidente do partido minoritário é quem manda no governo.
Mas Marco António—não o filho de Crético—diz coisas
também certeiras. Por exemplo, que ao
governo actual foi entregue um país sob ajuda internacional e com três senhores
a tomar conta da nossa independência; e que Portugal se encontra hoje sob um protectorado,
conversa que devia ser enfiada na goela de Soares, Alegre e Zezito, numa
tentativa, provavelmente inglória, de os calar. E digo provavelmente inglória
porque se trata de gente sem um nanograma de senso comum. Soares, antes de
decrépito, já não o tinha; Alegre é o fenotipo sem senso resultante de mutação genética; e Zezito não tem sequer genoma de Homo sapiens.
Portugal está entregue a especímenes exóticos pois, além dos referidos, ainda há o
Coelho dos Passos perdidos. É a perdição tout court!
...

Sem comentários:
Enviar um comentário