sábado, 3 de agosto de 2013

PARA PIOR JÁ BASTA ASSIM

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É preciso ter uma imagem pública abaixo de cão para o PS, na actual conjuntura política, na oposição há 2 anos, estar igual nas sondagens ao somatório dos dois partidos que formam a coligação deste Governo. 
O empate traduz o grande problema da Pátria nossa, onde a terra se acaba e o mar começa, além da desgraça, da penúria e da aflição que já começaram há muito tempo: pelo menos 39 anos. O português tem consciência que valem todos a mesma coisa—o mesmo que nada—e vota, não num partido, mas num clube de futebol, que pode ser o Benfica, o Sporting, o Porto, o Estoril Praia, ou o Clube Futebol de Perosinho. Vota numa cor, numa tradição familiar, numa associação—às vezes de malfeitores—mas não vota num partido político. E não vota em tal porque não há. Os partidos políticos em Portugal também servem para argumentar contra a prova da existência de Deus do plano divino de que falo mais abaixo.
E não há excepções: mesmo os que gritam até à afonia por eleições, como o PCP e o Bloco de Esquerda, desceriam nas votações, de acordo com as sondagens publicadas. Esses senhores, que também valem zero, querem que gastemos um dinheirão, se paralise o País durante várias semanas e tenhamos de os ouvir a bolsar bílis de dia e de noite para nada. Para nada talvez não, porque parece que perderiam importância parlamentar. Era bom, mas o preço é muito alto e não há dinheiro. 
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