Anselmo Borges, na
sua crónica no "Diário de Notícias" de hoje, fala da política em
abstracto e termina assim:
[...] E haveria um
teste poderoso, que eu sei que é perigoso e não aplicável. Mesmo assim, de vez
em quando, surge a tentação. Nas eleições, os votos em branco traduzir-se-iam,
segundo a lei da proporção, em cadeiras vazias no Parlamento. Seria o
"partido da cadeira vazia". Poupava-se dinheiro e retórica de
sofistas, inútil e manhosa.
A imagem do Parlamento com o partido da cadeira vazia maioritário obrigaria os políticos que temos—espero—a reflectir. Não sei se se emendariam porque a cara de pau é a regra. Mas ficavam condenados a conviver diariamente com as cadeiras vazias do partido a que chamaríamos do desprezo (PD).
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