O leitor, provavelmente, já ouviu falar de swaps. E sabe
o que são swaps? Não sabe?!!!... Para ser franco, também não sei. Mas, ao
contrário do leitor, nem sequer estou interessado em saber. Deve ser lixo
financeiro, coisas que, imagino eu, funcionam assim: não valem nada, a não ser
para quem é aldrabão e os inventa, ou emite, ou gere; e, um belo dia, quem os
compra, investe neles, ou assume qualquer compromisso em seu nome, verifica que
não valem nada e tem ainda de pagar por os ter comprado, investido neles, ou
assumido qualquer compromisso em seu nome.
Por exemplo, se um swap garante juro fixo de um
empréstimo que contraiu, e se o juro real baixar, o leitor continua a pagar o
juro fixo—mais alto—que contratou. Teoricamente, se o juro real subir, o leitor
continua a pagar juro mais baixo. Acredita que os bancos arriscam ficar a pagar
o seu juro mais alto e a perder muito dinheiro?
Não é uma roleta porque a roleta é completamente aleatória.
Nos swaps há dois jogadores: o cliente—um nabo—e o banco, com toda a sua
expertise e manha. É um jogo desleal porque, além de ser o nabo contra o sabidão, é o sabidão que escolhe o campo—ele é que diz onde quer jogar; está a perceber?
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