António Costa, edil e Presidente da Câmara de Lisboa, escreveu um livro, de seu nome “Caminho Aberto”. É, seguramente, obra apurada, que não faço o mais ínfimo propósito de ler. São, estou certo, 447 páginas palpitantes, mas não tenho robustez física para tanto caminho.
A peça foi apresentada na Estação do Rossio, com a presença da fina flor republicana, na Sala do Rei, o que não acho bem: calha mal a um republicano dos quatro costa(dos) frequentar aposentos do rei. Não há por essa Lisboa fora uma Sala do Presidente da República para estes efeitos?
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PS – Esquecia-me de dizer que também não devia ser na
Estação do Rossio, porque foi ali que José Júlio da Costa, avô do António,
abateu sumariamente a tiro Sidónio Pais, em 14 de Dezembro de 1918, nos tempos
da saudosa Primeira República e da sua decantada ética.
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