segunda-feira, 26 de março de 2012

ORDEM DE PRISÃO, JÁ!

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De acordo com o jornal “SOL”, o Tribunal de Contas ouviu os ministros que lidaram com esse escândalo da Parque Escolar. Crato disse que nada tinha a acrescentar ao apurado pelo Tribunal. Teixeira dos Santos entupiu. Isabel Alçada fez variações em dó menor e, noves fora, nada. Maria de Lures Rodrigues, a grande animadora do escândalo em parelha com o Zézito, defendeu a pessegada. Opinou que a decisão de contrair os empréstimos bancários foi uma decisão política.
É verdade! Ninguém tem a mínima dúvida de que foi tal. Mas o que  a Lurditas e o Zézito não se lembraram (ou lembraram?) é que há decisões políticas sensatas e acertadas e há decisões políticas  irrealistas e impraticáveis; que há decisões políticas que fecham a porta à desonestidade e há decisões políticas que deixam a porta escancarada ao roubo; que podia nunca aparecer ninguém a ver o despautério que tudo aquilo foi, mas que podia aparecer um homem honrado a descobrir toda a porcaria.
Não há absolvição para a coisa: um processo emblemático da gestão socrática. Que mais é preciso fazer para deixar de considerar apenas a responsabilidade política, julgada e bem em devido tempo, e passar a meter na cadeia quem já devia lá estar?
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