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Em 1871, Horace, filho de Charles Darwin, foi aprovado no
primeiro exame na Universidade de Cambridge, onde planeava estudar Matemática e
Ciência. O pai escreveu-lhe uma carta a felicitá-lo e, a páginas tantas,
torna-se filosófico e diz:
Ontem à noite, estive a especular no que faz um homem descobrir
coisas desconhecidas... – muitos homens que são inteligentes, – muito mais
inteligentes que descobridores, - nunca criam nada. Tanto quanto posso conjecturar,
a arte consiste em procurar habitualmente as causas e o significado de tudo o
que acontece.
Vem isto a propósito de um comentário que hoje um leitor publicou no post deste espaço, de 23 de Abril de 2010, intitulado "Correspondência de Charles Darwin". Pergunta o leitor o que dizem as cartas do investigador. É impossível transcrever todas as conhecidas, porque são muitas. Mas há um excelente site, da Universidade de Cambridge - "Darwin Correspondence Project" - onde se pode encontrar grande parte da correspondência do investigador. De lá saiu a citação aqui de cima.
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