As investidas contra Seguro são diárias. Há os que marram baixo, os que marram alto, os que marram por trás, os que marram pela frente, mas no PS toda a gente marra. Ricardo Costa diz no “Expresso” que Seguro ainda não percebeu onde se enfiou. Não esperava tanta besta perigosa - porque desembolada - em manada e sem cabrestos, digo eu. E acrescenta Costa: [Seguro] "Hesita entre as ‘viúvas’ de Sócrates e o memorando da troika, entre esquerdistas bissextos e a UGT, entre esperar pelas decisões do Governo e impor negociações".
As ‘viúvas’ de Sócrates não aguentam mais. A abstinência forçada
do poder é penosa, sobretudo para o andamento dos negócios. Como pode um
político viver assim?
Seguro diz que está concentrado no futuro do País e que é
esse o seu dever. E que vai ser firme no rumo que traçou, de defesa dos
interesses de Portugal, porque tais interesses estão acima dos interesses
partidários. Oh Santa Maria, Mãe de Deus!... Interesses do País?!... Interesses
do partido?!... Querem lá eles saber disso, Seguro! Interesses das ‘viúvas’ de Sócrates. Esses é que importam, porque o resto é literatura, ainda não
percebeste? Fica claro que não sabes onde te enfiaste, Seguro.
Nem João Proença, o inefável líder da UGT, escapa: também
sofre investidas e foi “colhido”. No meio da sua bonomia, vai dizendo que há
no PS quem não assuma que perdeu as eleições e também quem se esqueça do que
assinou. Daqui digo a Proença que assumir a derrota eleitoral não é para os que
agora marram. Querem lá eles saber se a esperteza provinciana de Sócrates e seus
amigos, talqualmente provincianos, espatifa o nosso berço: interessa é o poder a qualquer preço. Assim
é que é. E não nos entendemos enquanto não falarmos todos da mesma coisa; ou seja, enquanto
uns falarem do interesse do País e outros falarem de interesses provincianos, mesquinhos
e cavernícolas.
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