quinta-feira, 22 de março de 2012

ARQUEOLOGIA LUSITANA

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Para o Secretário-Geral da GCTP vive-se um autêntico "regresso à idade média".
O Secretário-Geral da CGTP deve ser acarinhado, estimado e, sobretudo, preservado. É um dos últimos exemplares duma espécie quase extinta e, não em nome da Sociologia ou da Psicologia, mas da Biologia, é fundamental que perdure e dê oportunidade aos evolucionistas de perceberam a fase histórica do Homo sapiens correspondente ao “estádio  Arménio Carlos”.
Dizíamos há dias que a evolução biológica darwiniana estava estagnada, substituída pela evolução cultural, feita horizontalmente rumo à globalização em ritmo acelerado. Tal evolução criou fósseis sociológicos e políticos notáveis por todo o lado. Os marxistas foram arrastados para arqueologia pela incontrolável corrente do senso comum.
Arménio Carlos e mais alguns exemplares da era do paleolítico superior da política, beneficiando da ingénua boa-fé não esclarecida dos portugueses, têm sobrevivido. Portugal tornou-se museu vivo para politólogos e sociólogos que não podem consentir na sua extinção. Custa alguma coisa à Pátria, é verdade, mas é serviço que se presta à ciência humana, à História e, sobretudo à arte. São obras raras, genuínas e bem preservadas, verdadeiras odes à estupidez política.
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