quinta-feira, 10 de maio de 2012

JAMÉ

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Manuel Godinho é um sucateiro de Aveiro, ou lá perto, com currículo pouco claro no negócio do ferro velho. Mário Lino foi Ministro das Obras Públicas, ou coisa com nome equivalente, e superentendia na REFER. Luís Pardal mandava na REFER e não queria negócios com Godinho por razões mais que óbvias. Armando Vara é um malabarista transmontano, amigo do Zezito, com biografia conhecida.
Então, Vara terá pressionado Lino, que recebeu Godinho. Depois, Lino pressionou Pardal. Como Pardal resistiu à pressão, Vara pediu a Lino para correr com Pardal. Acabou tudo no tribunal e ninguém diz coisa com coisa. Carlos Alexandre - o juiz que os topa - aperta a tarraxa e Godinho, Lino e o seu assessor Pedro Abreu, Vara e o coequiper Barreira, e sei lá quem mais, vão pagando honorários aos advogados com dinheiro que custou a ganhar.
Uma marmelada: sucateiros, ministros e assessores, aventureiros, e o que mais tarde se verá, tudo com o rabo no banco dos réus. Uma mancha na “ética republicana”!!!  Por esta, e muitas outras que não faltam por aí, é que Soares devia envergonhar-se de participar nas comemorações do 25 barra 4. Mas isto incomoda Soares? JAMÉ! Ele quer é protagonismo para alimentar o Himalaia que é a sua vaidade.
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