Mário Soares falou, ou melhor, perorou e disse que o caminho certo é cortar com o programa da “troika”. Acrescentou que a obrigação sentida pelo PS de cumprir o acordo que assinou em 2011, durante um tempo fez sentido. Agora não. É preciso romper com a “troika”. Porquê? Porque se a ruptura não acontecer devido ao PS, é a própria “troika” que vai ao ar. Assim mesmo!
Mário Soares nunca foi um primor de bom senso. Digamos até que não tem senso nenhum e é infantilóide quanto baste. É homem de se meter a caminho de Praga, na qualidade de Presidente de Portugal, para assistir à posse de Havel sem ser convidado e ficar na rua a comer castanhas assadas e beber cervejolas com o povão. E também de ser arrogantemente malcriado com agentes policiais que incomodam a sua majestática figura.
Quanto a rigor intelectual, quando Primeiro-Ministro,
dando uma conferência de imprensa sobre a economia da Pátria, foi surpreendido
por um jornalista que lhe perguntou se estava a falar de milhares ou milhões de
euros e não soube responder. É um mero episódio? Não é: Mário Soares é o maior especialista
mundial de ideias gerais, a maioria delas bacocas e a anos/luz da realidade.
Está na sua natureza ser assim e não se contesta tal
direito. Mas fazer dele pai da Pátria e citá-lo qual Pitonisa de Delfos, só por
viés político, por não ter outro argumento melhor, ou por ser burro.
Um janota destes, fundador do partido que pôs o País na
falência, que chamou a agiotagem internacional para nos valer, que assinou
compromissos com tal agiotagem, vem agora arrotar postas de pescada retardada e
as pessoas acham bem. Livrai-nos Senhor de tal gente.
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Soares é o exemplo típico de quem pôs a Europa nesta situação desastrosa - bem intencionado, simpático, incapaz.
Henry Kissinger (1974)
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Soares é o exemplo típico de quem pôs a Europa nesta situação desastrosa - bem intencionado, simpático, incapaz.
Henry Kissinger (1974)
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