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O frente-a frente entre Sarkozy e Hollande, dizem os
jornais, foi uma pessegada, com o primeiro a mandar setas envenenadas e o
segundo a repetir monocordicamente frases datadas e estafadas. Não interessa.
Não conheço Sarkozy de lado nenhum - nem da tropa - e não
tenho qualquer admiração ou simpatia pela figura, fisicamente caricata e intelectualmente
chalada. Hollande, dizem que tem humor, grande qualidade, mas é socialista e a gente sabe como
são os socialistas: se ganhar, como parece, vai ser um bodo aos pobres e, no
fim, a França chega ao grau BB da Standard & Poor’s – quem vier atrás que
feche a porta.
Em boa verdade, acho que para Portugal era melhor ganhar
Hollande: digo para Portugal, não para a França. O homem é capaz de usar a “solidariedade”
socialista com o nosso rincão, o que é boa ideia. Depois, quando for despedido,
o que acontecerá logo que o dinheiro acabe, os franceses pagam. Mas,
entretanto, talvez nós tenhamos conseguido começar a respirar. E, se tivermos
literacia do risco de que falava ontem, não voltamos a eleger esse delinquente
político chamado Sócrates, como diz Maria Filomena Mónica.
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sexta-feira, 4 de maio de 2012
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