Desde que há vida na Terra, terão existido cerca de 50 mil milhões de espécies vivas. No meio desta fartura, só uma espécie com inteligência, o Homo sapiens, a única com a noção aproximada de quem é. O cão, o gato e o periquito não sabem quem são, nem pouco mais ou menos.
Considerando quão difícil foi surgir uma sumidade como nós, parece pouco provável que o mesmo tenha acontecido noutro planeta. Mas, se aconteceu, como serão esses janotas? Temos a tendência para os imaginar fisicamente parecidos connosco, mas isso é fruto de filmes tipo Star Trek. Nada nos diz que não podem ser peixes ou aves, ou equivalente. Imagine-se que quem fala ao telemóvel, anda de carro e vê televisão num planeta qualquer é um peixe ou um ser anfíbio, com barbatana caudal e pulmões, ou guelras e pé de cabra. Esquisito, não é?
Na verdade, os passos evolutivos que levaram à
inteligência podem ter ocorrido num ser muito diferente de nós. Na parvónia
chamada Terra começou num chimpanzé e não calhou muito mal. Mas, teoricamente,
podia ter sido numa alforreca. E, quando digo isto, não estou a insinuar que cá
há alforrecas com inteligência. Isto é, há alforrecas com inteligência, mas acho que pertencem à mesma espécie do Arquimedes de Siracusa.
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