[...] A relação do Governo grego com a questão europeia,
pela forma ligeira e displicente com que tem atuado, não pode acabar bem. Tudo indica,
pela agressividade das acusações e pelo ambiente da negociação, que a aprovação
de um novo programa de resgate antes do verão não será tarefa fácil. Sem esse programa, contudo, a Grécia entrará em insolvência e
terá de sair do euro. Não é por isso de estranhar o levantamento massivo de
depósitos verificado nos últimos três meses. Os mais ricos ou os que têm algum
dinheiro procuram salvar-se. Como sempre, serão os mais pobres a sofrer as
consequências de políticos incompetentes que, por ironia, agitam a sua
bandeira.
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