Os antigos egípcios acreditavam ser possível viver depois da morte, mas essa vida assumia diferentes formas e dependia do status social do defunto. Um rei, tendo passado por várias provações, tinha vida mais ou menos garantida depois de morto, longe da tumba. Podia cintilar durante a noite qual estrela, descer à profundidade da Terra e tornar-se um dos do Deus Osiris, ou subir ao Céu e navegar no barco do Sol do Deus Rá. Não era mau de todo.
A elite também podia viver para além da morte, mas dentro
da tumba. Ocasionalmente, o reino de Osiris abria-lhes a porta, desde que
pudessem suportar os rituais do funeral, da mumificação e da elaboração de
textos funerários adequados. A esperança era que um dos três espíritos
da alma, o Akh, embarcasse na viagem da imortalidade. Os espíritos Ba e Ka,
contudo, permaneciam no túmulo com o corpo.
As coisas eram complicadas e a imortalidade não estava
fácil naqueles tempos!
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