A pequena ave da imagem, com cerca de 12 gramas, é uma espécie de toutinegra que todos os anos, no Outono, migra do Norte—da Nova Inglaterra e do Leste do Canadá—para a América do Sul. Faz voos sobre o Atlântico de 2.270 a 2.770 km, sem escala! Amarar significa morrer e, portanto, voa dois ou três dias sem parar. Um estudo agora publicado na revista Biology Letters, realizado com geo-localizadores colocados no dorso das aves, confirma o facto.
Na Primavera, regressam a
casa da mesma forma, praticamente para os mesmos locais de onde partiram, o que
permitiu aos investigadores recuperar os pequeníssimos dispositivos de
geo-localização, com menos de 0,5 grama.
Antes de partir para a
viagem, fazem uma dieta especial que chega a dobrar a massa gorda corporal e permite garantir as calorias e a água que necessitam.
É o maior feito migratório
conhecido pela Biologia.
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