sábado, 18 de abril de 2015

SOMA E SEGUE

Ontem, a respeito do "caso BES", escrevi isto:  "Há muito que a preocupação dos portugueses se foca no panorama de corrupção, tráfico de influências, nepotismo e outras malfeitorias praticadas por políticos, banqueiros, empresários e ofícios correlativos, em enquadramento de completa impunidade". Hoje leio no "Público" uma notícia de que tiro dois excertos: 


i)  O empresário Manuel Champalimaud afirmou ontem que a EDP soube defender-se “politicamente” da contribuição extraordinária do sector energético (CESE), exemplificando com o facto de a empresa ter contratado “recentemente” o pai do secretário de Estado da Energia.

ii) Artur Trindade (o referido secretário de Estado) assumiu a pasta da Energia em Abril de 2012, sucedendo a Henrique Gomes, cuja saída foi explicada pela determinação do governante em rever as rendas às produtoras de electricidade, em especial à EDP.

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