terça-feira, 23 de março de 2010

DISTRIBUIR AGORA PARA OUTROS PAGAREM DEPOIS


A fúria contra o Plano de Estabilidade e Crescimento é enorme. A indignação já vem do interior do próprio Partido Socialista, como Alegre e Soares, para ser sintético. As medidas são, de facto, preocupantes!
Mas ninguém fala é do que levou à situação de ser necessário recorrer às regras agora paridas. E o que levou a essa necessidade, além da despesa escandalosa em projectos megalómanas socialistas, com benefício apenas para os gabinetes de estudos dos amigos e coisas assim, foi a instituição de um estado social para o qual não havia manifestamente dinheiro e que muitos detractores socialistas agora exaltados exigiram e continuam a exigir.
É bonito ser generoso com os mais desfavorecidos, o que nem sequer acontece na actualidade, com as prestações sociais pagas a muita gente que não as devia receber; mas, para ser bonito, é preciso haver dinheiro e não há, nem nunca houve. Os socialistas são expeditos a distribuir o que não há e a deixar para os outros a obrigação de pagar os calotes que a “generosidade” deles criou. Neste momento, tiveram o azar de serem eles a pagar esses calotes e estão encravados e na mira de demagogos como Alegre, Soares, Pedroso, e todos os patetas similares do PS.

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