Sobe a Alameda da Universidade, vira à direita no meridiano que passa por trás da Reitoria, em direcção à Sociedade Hípica Portuguesa, passa a porta que está guardada mas se abre prontamente com a palavra Jockey, inflecte para bombordo, que é esquerda, avança entre boxes de cavalgaduras e o restaurante é pouco à frente, do lado direito, ou estibordo. O Senhor Rafael Afonso, um jovem amável e profissional, lá estará para tratar de si, e bem.
Dizem-me que o restaurante andava mal, com pouco brio no serviço e falta de criatividade na cozinha. Desde o início do ano, a equipa resultante de um cisma na Tertúlia do Paço, cisma constituído pelo Senhor Rafael Afonso e mais alguns profissionais briosos da restauração, tomou literalmente as rédeas do Jockey e deu a volta ao problema.
O ambiente é acolhedor, a clientela simpática e civilizada, o staff bem enquadrado e diligente e as vitualhas de primeira água. Há prato do dia - sempre o mesmo em cada dia da semana - e uma lista variada constituída por mais algumas escolhas. Não são muitas porque qualidade não é quantidade, antes pelo contrário, mas há sempre por onde escolher. Por dia, tem dois ou três pratos de peixe (bem seleccionados) e outros tantos de carne (idem, aspas).
A garrafeira cumpre com honestidade e as sobremesas são de tirar o chapéu. Especialmente para gulosos como eu.
Serviço simpático, esforçado e eficiente.
Relação qualidade/preço correcta, fazendo nós votos neste canto que não embandeire em arco com o sucesso e entre em espiral vertiginosa de preços.
Recomendo o Jockey aos leitores e desejo felicidades aos jovens da equipa restaurativa, em especial ao amigo Rafael Afonso.
sexta-feira, 26 de março de 2010
RESTAURANTE JOCKEY
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