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Obama tem sido mais celebrado que bem sucedido. Até agora, mostrou apenas ser um grande orador. Mas os povos não se alimentam de palavras, mesmo as mais bonitas. Todo o seu êxito foi criado em torno de expectativas, incluindo a atribuição do Prémio Nobel da Paz numa altura em que enviava mais umas dezenas de milhares de jovens para a guerra.
Mas hoje chega uma notícia de facto importante sobre a sua administração: o Congresso norte-americano aprovou a reforma do sistema de saúde proposta pelo presidente, com 219 votos a favor (mais três que os 216 necessários) e 212 contra.
A reforma pretende que o sistema de saúde público cubra 95 por cento da população norte-americana até aos 65 anos, visto que os mais idosos já estão cobertos. Os empregadores passam a ter de pagar o seguro de saúde para os seus funcionários, do qual resultarão benefícios fiscais. E as seguradoras não poderão recusar apólices a doentes crónicos.
É o ponto final, espera-se, numa situação verdadeiramente escandalosa. No País com uma das mais prósperas economias do mundo, a assistência na doença assume aspectos de terceiro mundo atrasado, com doentes sem tratamento de tumores malignos por falta de recursos, até à assistência dentária própria do Botswana. Continua a ser um perigo manifesto viajar para os Estados Unidos sem estar coberto por um seguro de saúde. Se não se tiver um cartão de crédito com bom plafond, corre-se o risco de morrer à porta do hospital, em situações perfeitamente kafkianas.
Foi um passo importante para Obama e para a América esta aprovação pelo Congresso.
Obama tem sido mais celebrado que bem sucedido. Até agora, mostrou apenas ser um grande orador. Mas os povos não se alimentam de palavras, mesmo as mais bonitas. Todo o seu êxito foi criado em torno de expectativas, incluindo a atribuição do Prémio Nobel da Paz numa altura em que enviava mais umas dezenas de milhares de jovens para a guerra.
Mas hoje chega uma notícia de facto importante sobre a sua administração: o Congresso norte-americano aprovou a reforma do sistema de saúde proposta pelo presidente, com 219 votos a favor (mais três que os 216 necessários) e 212 contra.
A reforma pretende que o sistema de saúde público cubra 95 por cento da população norte-americana até aos 65 anos, visto que os mais idosos já estão cobertos. Os empregadores passam a ter de pagar o seguro de saúde para os seus funcionários, do qual resultarão benefícios fiscais. E as seguradoras não poderão recusar apólices a doentes crónicos.
É o ponto final, espera-se, numa situação verdadeiramente escandalosa. No País com uma das mais prósperas economias do mundo, a assistência na doença assume aspectos de terceiro mundo atrasado, com doentes sem tratamento de tumores malignos por falta de recursos, até à assistência dentária própria do Botswana. Continua a ser um perigo manifesto viajar para os Estados Unidos sem estar coberto por um seguro de saúde. Se não se tiver um cartão de crédito com bom plafond, corre-se o risco de morrer à porta do hospital, em situações perfeitamente kafkianas.
Foi um passo importante para Obama e para a América esta aprovação pelo Congresso.
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