segunda-feira, 22 de março de 2010

LASER


Neste dia, em 1960, Charles Townes e Arthur Schawlow registaram a patente do primeiro gerador de raios laser, em Washington. Era um gerador de rubi, o primeiro de uma série de lasers que se distinguem apenas pelo comprimento de onda. Naturalmente que as propriedades são diferentes, dependendo do tipo de material que pode absorver cada uma das respectivas radiações. O de CO2, por exemplo, é absorvido pela água e actua em todo o material que contenha água, nomeadamente nos tecidos vivos. O de argon é absorvido pela hemoglobina dos glóbulos vermelhos e, por isso, é usado em Oftalmologia. Atravessa a córnea, o cristalino e os fluidos intra-oculares sem produzir qualquer efeito - por não ser absorvido - e só na retina encontra vasos com sangue, onde produz coagulação. É utilizado no tratamento da retinopatia diabética.
Excluindo o comprimento de onda, os lasers são todos o mesmo: têm as propriedades da monocromaticidade, da coerência e da colimação. Significa, pela mesma ordem, que só têm um comprimento de onda (694 nanómetros para o de rubi, p. ex.); todas as ondas electromagnéticas se propagam no espaço na mesma fase de oscilação; e o feixe de radiação quase não tem divergência ao longo do seu trajecto – tudo ao contrário da luz emitida por uma lâmpada de iluminação, cuja emissão têm imensos comprimentos de onda, desde o ultravioleta até ao infravermelho, as ondas electromagnéticas propagam-se em fases muito diferentes, e divergem em todas as direcções.
Uma seca tudo isto! Só mais uma coisa: LASER são as iniciais de Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation.

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