quarta-feira, 19 de maio de 2010

O MUNDO DA IRREALIDADE


Fernando Ulrich, cujo trabalho é arranjar massa e meter as mãos na dita, disse ontem: "O dia em que bateremos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. E bater na parede significa, por exemplo, a intervenção do FMI. Lamento, mas o país tem de saber."
E acrescentou: "A discussão sobre grandes projectos está neste momento ultrapassada; ou se discute a sério a economia portuguesa e o seu sistema financeiro, ou teremos graves problemas de futuro."
Segundo o banqueiro, "o principal problema não é apenas de tesouraria, mas sim o facto de não nos conseguirmos financiar. É um problema que não sabemos hoje quando se vai resolver. Por isso mesmo, sugiro ao Governo que não publique cenários macroeconómicos sem explicar como estes se vão financiar".
À noite, Sócrates disse que achava tais declarações inoportunas, surpreendentes, descabidas, ou uma pessegada assim. É o mundo paralelo de José Sócrates que governa apoiado nuns tantos chavões para televisão: “Não se pode gerir o País com base no medo; nada do que vier será maior que a minha alma; Judite, eu estou preparado para tudo”.
Não sei qual o melhor mecanismo constitucional para tal, mas Sócrates devia ser considerado como não tendo sanidade mental para Primeiro-Ministro e apeado. Rapidamente.
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