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O que Cavaco devia ter feito, em nome das suas convicções, era vetar o diploma. Foi também para isso que foi eleito. Mas faltou-lhe a coragem. E escondeu-se atrás do biombo da crise para justificar a sua atitude.
No seu discurso deixou clara a opinião de que esta matéria não é uma prioridade face à gravíssima conjuntura que vivemos. Estamos de acordo, senhor Presidente da República. Sucede porém que, não sendo prioritário, não se compreende a razão por que conferiu a este assunto honras de comunicação ao País.
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Nuno Saraiva in Diário de Notícias
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sábado, 22 de maio de 2010
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