Vladimir Putin é fraca rês. E perigosa. Além de arrogante e provocador, é um aventureiro capaz de nos envolver numa tragédia. O comportamento de Putin com a Ucrânia—e com o resto do mundo quando fala da Ucrânia—deixa antever o pior.
Há dias, não se
entaramelou ao recordar, urbi et orbi, que a Rússia é uma das maiores potências
nucleares do mundo, conversa de todo desactualizada no Século XXI. Nem os seus
antigos correligionários do Partido Comunista da União Soviética falavam tão
explicitamente nessas coisas. Agora, a propósito das sanções económicas da União Europeia,
terá dito a Durão Barroso que, se quiser, conquista Kiev em duas semanas. Uma
coisa assim cheira a bravata de jovem imberbe. Putin, segundo parece, aspira a
ser o Átila, a Praga de Deus, do terceiro milénio.
Além de totalmente
fora de contexto num mundo desenvolvido, farto de guerras, o comportamento de Putin
seria infantilóide, se não fosse preocupante. O homem mostra-se capaz de
enveredar por caminhos de regresso a um passado triste.
Anda toda a gente preocupada
com o Estado Islâmico, com a guerra entre Israel e Gaza e rebabá, e ninguém
toma a sério Putin. Quanto mais minimizarmos a sua basófia, mais perigoso o homem se faz. É altura de lhe dar a atenção que merece.
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