segunda-feira, 1 de setembro de 2014

CZAR E EX-KGB

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Vladimir Putin é fraca rês. E perigosa. Além de arrogante e provocador, é um aventureiro capaz de nos envolver numa tragédia. O comportamento de Putin com a Ucrânia—e com o resto do mundo quando fala da Ucrânia—deixa antever o pior.
Há dias, não se entaramelou ao recordar, urbi et orbi, que a Rússia é uma das maiores potências nucleares do mundo, conversa de todo desactualizada no Século XXI. Nem os seus antigos correligionários do Partido Comunista da União Soviética falavam tão explicitamente nessas coisas. Agora, a propósito  das sanções económicas da União Europeia, terá dito a Durão Barroso que, se quiser, conquista Kiev em duas semanas. Uma coisa assim cheira a bravata de jovem imberbe. Putin, segundo parece, aspira a ser o Átila, a Praga de Deus, do terceiro milénio.
Além de totalmente fora de contexto num mundo desenvolvido, farto de guerras, o comportamento de Putin seria infantilóide, se não fosse preocupante. O homem mostra-se capaz de enveredar por caminhos de regresso a um passado triste.
Anda toda a gente preocupada com o Estado Islâmico, com a guerra entre Israel e Gaza e rebabá, e ninguém toma a sério Putin. Quanto mais minimizarmos a sua basófia, mais perigoso o homem se faz. É altura de lhe dar a atenção que merece.
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