sábado, 31 de janeiro de 2015

UM TRIBUNO PRENHE DE IDEIAS

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António Costa sabe o que quer, tem ideias claras e exprime-as de forma cristalina. Dá gosto ouvi-lo, pois ouvir Costa é como acender uma luz em dia de eclipse. Leio que em Setúbal terá dito sobre a questão actual da Europa e da Grécia:

i) «Não é uma questão de ser radical ou não ser radical, não é sequer uma questão de ser de esquerda ou ser de direita, é uma questão de ser patriota e de ter ou não ter centradas as atenções na defesa dos interesses da economia nacional».

ii) «A melhor forma de defender o projecto europeu, de defender o euro, é criar condições para que no campo democrático dos defensores da integração europeia, dos defensores do euro, seja possível criar alternativas que reforcem a Europa e que reforcem o euro»

iii) «Se não criarem alternativas entre os defensores do euro e os defensores da Europa para uma nova política, essas alternativas surgirão não entre os defensores da Europa, mas entre os inimigos da Europa, não nos defensores da democracia, mas nos defensores do radicalismo, não nos defensores do euro mas naqueles que querem combater o euro».

A isto acrescento, se me permitem, que a mãe do caçador era também o pai do cão.
Costa, se não falasse, indiscutivelmente ia ter um resultado razoável nas próximas eleições. Com  estas soluções e esta eloquência, vai ser um êxito: não há cabo de esquadra que não vote nele.
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