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Segundo Penelope Boston, investigadora da vida subterrânea
no Novo México, a energia é coisa que a vida vem fazendo com completo sucesso há milhares de milhões de anos. Na realidade, a Biologia revela
métodos diversificados e eficientes de produção da energia. Ao longo da
história do planeta, os organismos vivos desenvolveram e optimizaram métodos diversos para a criar e armazenar,
através da fotossíntese, da quimiossíntese, e de outros processos celulares
básicos.
Num momento histórico em que as fontes energéticas
ameaçam secar no médio/longo prazo, e em que se prevê o aumento significativo
das necessidades de energia, decorrentes do aumento populacional e de novos
figurinos sociais, aprender com organismos animados, especialmente os mais
primários, a forma simples e barata de a fabricar parece ideia com chispa. Boa
ideia, mas difícil e complicada.
A maior parte dos sistemas energéticos
biológicos desenvolveu-se ao longo de eternidades, em processos apurados pela
selecção natural e difíceis de industrializar, pese embora o génio do Homo
sapiens.
Naturalmente, é matéria de fundo a pedir trabalho de
igual profundidade. É convicção dos especialistas que será uma das formas de
abordar o problema energético, mas apenas mais uma. Por exemplo, a
electricidade produzida pela combustão do carvão custa 3 cêntimos do
euro por cada kilowatt/hora, preço imbatível por outras fontes. Por isso o
carvão continua a arder; e a bioenergia
a comer papa para lá chegar.
terça-feira, 13 de março de 2012
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