[...] Ou o acordo é útil e deve ser cumprido, embora a sua maior vulnerabilidade seja precisamente a de se não ver nele utilidade, ou mais vale abandoná-lo de vez. Um acordo pensado para unir e que só provoca desunião, não apenas no nível interno, mas no quadro da lusofonia, não serve a Língua nem os estados envolvidos. Se é para recuar, pondo Portugal a ridículo, mais vale, então, recuar de vez e cada país continuar a escrever como bem entenda. É o que sucede com outras línguas partilhadas, como o todo-poderoso inglês, sem que daí venha mal ao mundo.
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Fernando Madrinha in "Expresso"
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