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Fleuve, de Augustin Pajou (Louvre)
..Falávamos em 23 de Fevereiro do Princípio de Copérnico que tirou a Terra do centro do Universo, e do moderno Princípio da Mediocridade que reduziu o homem à dimensão de complexo molecular regido pelas leis da natureza. Copérnico ajudou-nos a perceber que não estamos no princípio de nada, nem no fim de coisa nenhuma. E, muito mais tarde, o astrofísico Richard Grott veio dizer-nos que, embora observadores inteligentes, não ocupamos nenhum lugar especial no tempo. A palestra do Prof. Cortella reproduzida abaixo é um bom exemplo da visão cientificamente humilde que o homem actual tem de si mesmo. Considero genial o facto de, quando alguém lhe pergunta se sabe com quem está a falar, ele dizer: você tem tempo?
Mas não desesperemos. Tanto quanto se sabe, somos o único ser que conhece o seu lugar no Universo; e, embora o lugar seja humilde, isso faz com que não sejamos assim tão insignificantes! .
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