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As últimas intervenções de António Costa mostram a sua vocação errática. Ele fala de acordo com as circunstâncias. Depois das eleições gregas, colou-se ao Syriza. Quando as coisas se complicaram, afastou-se do Syriza. Falando para os portugueses, diz que a austeridade afundou o país. Falando para os chineses, afirmou que o país está melhor do que estava. Como escrevi um dia, o problema de Costa não é falar pouco—é acertar pouco quando fala.
José António Saraiva
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