terça-feira, 17 de março de 2015

FRASE DA SEMANA

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Frase é vocábulo definido de várias maneiras. Simplificando, prática que é sempre salutar, diremos ser a sequência de palavras capaz de fazer uma afirmação, pôr uma questão ou dar uma ordem, usualmente com sujeito, predicado e verbo.
Naturalmente, há frases e frases: as grandiloquentes, como "É tempo de dar um estrondoso murro na mesa"; e as miniloquentes, como "José foi preso".
Fraseologia é o ramo da epistemologia que estuda a frase, matéria complexa porque integra contextos diversos, alguns contraditórios. Assim, diz-se "falar sem frases" para quem diz apenas o necessário; "fazer frases", para o estilo empolado e oco; ou "frase feita" para a consagrada pelo uso ad nauseam.
A que respeito vem esta prosa?—perguntar-se-á. Vem a propósito do facto da frase poder ter importância, mas apenas temporal. Isto é, há frases felizes hoje, esta semana, este mês, mas com horizonte limitado, tornando-se incompreensíveis amanhã, para a semana, ou para o mês que vem. A Universidade de Chicago tem mesmo um site—"Writing Program courses"—com uma entrada para Sentences of the Week. E é dessas frases que começo hoje a ocupar-me, depois de ler uma que, apesar de ainda ser Terça-Feira, vai ser, seguramente, a desta semana. 

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