Uma estrela anã branca resulta da evolução de outra com massa
inferior a 10 vezes a massa do Sol (10 MSol), massa insuficiente para fazer fusão de carbono.
Quando cessam as reacções de fusão de hidrogénio em hélio e, depois em carbono,
kaput: ejectam a camada superficial no espaço, deixando para trás núcleos brilhantes de carbono e oxigénio que, em consequência da ausência de produção de energia, colapsam. Ficam com pequeno volume e massa e gravidade enormes.
Se há na proximidade outra estrela (sistema binário),
pode arrancar-lhe material, sobretudo hidrogénio, que se acumula na superfície,
hidrogénio que é fundido em hélio pela força da gravidade da anã branca. É uma
bomba de hidrogénio cósmica—explode e lança no espaço "fogo de
artifício" visível durante meses e anos.
A fotografia em cima, feita pelo telescópio de RX
"Chandra", mostra a estrela anã branca GK Persei que explodiu em 1901 e se encontra
em progresso de extinção.
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