domingo, 7 de março de 2010

QUANTO VALE A CREDIBILIDADE DO PRIMEIRO MINISTRO?

A investigação do processo Freeport tem na sua posse uma carta que terá sido enviada, a 4 de Abril de 1996, por um dos sócios da empresa Smith&Pedro, Manuel Pedro, a José Sócrates. O documento indicia que, ao contrário do que o primeiro-ministro tem dito, ambos se conheciam. Mas, em declarações ao DN, Sócrates foi peremptório: "Reafirmo tudo o que disse em Janeiro de 2009. Não conheço esse senhor". José Sócrates declarou ainda não se recordar de ter recebido a carta em causa.
"Caro amigo, desculpe fazer-lhe chegar esta missiva à sua residência, mas considerei ser esta a via mais adequada, atendendo ao interesse de manter este contacto sob reserva." É assim que a carta começa e que, segundo a Polícia Judiciária, poderia indiciar um conhecimento mútuo.

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In Diário de Notícias (7.02.2010)
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Ler notícias destas, mesmo que não correspondam à realidade, é sintomático. Significa que a pessoa em causa não está acima de suspeita e que o jornal acha legítimo publicar matérias com esta gravidade sem estarem provadas.

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