O papel é o suporte da escrita que durante séculos permitiu a troca de ideias, o ensino, o planeamento, o registo histórico e imensa actividade mental do homem. A sua produção tem consequências ambientais complicadas. Por outro lado, é um bem finito se não for consumido com inteligência. Infelizmente, não é.
O enorme volume de papel produzido no mundo é usado quase todo nos países ricos - mais de dez vezes no hemisfério Norte que no Sul. A maior parte destina-se a uso gráfico; e uma fracção mais pequena a uso doméstico e sanitário, e coberturas e embalagens de cartão (ver figura com o uso gráfico a amarelo nas barras).
O enorme volume de papel produzido no mundo é usado quase todo nos países ricos - mais de dez vezes no hemisfério Norte que no Sul. A maior parte destina-se a uso gráfico; e uma fracção mais pequena a uso doméstico e sanitário, e coberturas e embalagens de cartão (ver figura com o uso gráfico a amarelo nas barras).
Basta ver os recipientes do lixo à noite para perceber que pouco serve para livros ou jornais: quase todo morre inutilmente ou, na melhor das hipóteses, na reciclagem. A fatia de leão desse lixo vem da publicidade! Extraordinário, mas verdadeiro!
É aquela papelada que se encontra diariamente na caixa do correio, são os outdoors, as páginas do jornal que passamos à frente sem ler, os folhetos distribuídos um pouco por toda a parte, os poluentes anúncios colocados nos pára-brisas dos automóveis, e por aí fora. Chegámos ao ponto de quase não poder estacionar sem ter de aturar um “moedinhas” e apanhar com um papel no vidro que, se formos civilizados, temos de colocar num caixote do lixo antes de seguir viagem.
O Homo sapiens está a ficar burro, indiscutivelmente.
É aquela papelada que se encontra diariamente na caixa do correio, são os outdoors, as páginas do jornal que passamos à frente sem ler, os folhetos distribuídos um pouco por toda a parte, os poluentes anúncios colocados nos pára-brisas dos automóveis, e por aí fora. Chegámos ao ponto de quase não poder estacionar sem ter de aturar um “moedinhas” e apanhar com um papel no vidro que, se formos civilizados, temos de colocar num caixote do lixo antes de seguir viagem.
O Homo sapiens está a ficar burro, indiscutivelmente.
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