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A desautorização de Teixeira dos Santos por Sócrates, em pleno debate quinzenal no Parlamento, tinha sido dura. Era enorme o desalento do ministro das Finanças a ouvir o primeiro-ministro afirmar que rever o plano de investimentos públicos era "uma fantasia que não tem a menor correspondência com a realidade". Foi esta a resposta de Sócrates a Portas sobre a suspensão dos investimentos públicos, mas houve mais. "A isso chama-se obedecer à Standard & Poors", disse o primeiro-ministro, ironizando com o Bloco de Esquerda. "Eu sigo o meu plano e não me impressiono. O pior que pode acontecer a um político é quando tem um plano pensar mudá-lo quando encontra uma dificuldade. Eu não sou desses", garantiu Sócrates, ao lado de Teixeira dos Santos, com quem praticamente não falou durante todo o debate.
In Jornal i
Já percebemos que Sócrates não é desses. Esses são o seu ministro das Finanças, o Presidente da República, João Cravinho, professores de Finanças e todos os portugueses que ainda têm uma réstea de senso. Os outros são yesmen e também aqueles que comem na manjedoura das obras públicas.
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A desautorização de Teixeira dos Santos por Sócrates, em pleno debate quinzenal no Parlamento, tinha sido dura. Era enorme o desalento do ministro das Finanças a ouvir o primeiro-ministro afirmar que rever o plano de investimentos públicos era "uma fantasia que não tem a menor correspondência com a realidade". Foi esta a resposta de Sócrates a Portas sobre a suspensão dos investimentos públicos, mas houve mais. "A isso chama-se obedecer à Standard & Poors", disse o primeiro-ministro, ironizando com o Bloco de Esquerda. "Eu sigo o meu plano e não me impressiono. O pior que pode acontecer a um político é quando tem um plano pensar mudá-lo quando encontra uma dificuldade. Eu não sou desses", garantiu Sócrates, ao lado de Teixeira dos Santos, com quem praticamente não falou durante todo o debate.
In Jornal i
Já percebemos que Sócrates não é desses. Esses são o seu ministro das Finanças, o Presidente da República, João Cravinho, professores de Finanças e todos os portugueses que ainda têm uma réstea de senso. Os outros são yesmen e também aqueles que comem na manjedoura das obras públicas.
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