O tribunal de Peso da Régua aplicou 16 anos de prisão a um comerciante acusado de falsificar vinho do Porto e mais uns quantos crimes adjacentes. Num processo com mais de dez anos, a justiça aplicou uma pena exemplar mas absolutamente inédita no crime económico.
Não se discute a substância de uma sentença que não se conhece mas numa justiça que não consegue condenar banqueiros ou políticos pelo BPN ou por actos de gestão ruinosa, como as PPP, é completamente bizarra.
Uma justiça que não consegue condenar ninguém com um nível mínimo de poder por crimes de corrupção ou tráfico de influências só pode mesmo inebriar-se com um comerciante de vinho.
Eduardo Dâmaso in "Correio da Manhã"
.
Sem comentários:
Enviar um comentário