Parte dos "sírios" que embarcaram na Guiné para Portugal com passaporte falso e estavam alojados na colónia balnear de "O Século" desapareceu. Eram 29, são agora 12. Há dois dias, foram expulsos daquele estabelecimento dois estranhos, provavelmente também "sírios", que ali se haviam infiltrado entre o citado grupo.
Cheira tudo a "esturro", ou a
"esquema". Ninguém explica com clareza quem era aquela gente, porque vieram cá parar,
o que pretendiam e como conseguiram chegar Lisboa com a cumplicidade das
autoridades guineenses. Pelo andar dos acontecimentos, um dia destes ninguém
sabe deles, nem o que andam a fazer.
As autoridades portuguesas dizem não encontrar motivo para recusar o acolhimento, nomeadamente algum tipo de ligação com o terrorismo
internacional, e por isso, em breve todos terão autorização para residir e
trabalhar em Portugal. Quanto à autorização para residir, talvez seja
exequível. Autorização para trabalhar é figura de retórica de fino recorte literário. Trabalhar
onde? Nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo?
.
Sem comentários:
Enviar um comentário