[...] Feito o exame, reforça-se toda uma retórica a respeito do
possível comportamento do Tribunal Constitucional, para mais uma vez o
transformar em bode expiatório de qualquer problema que tenhamos se não
sancionar as medidas relativas à convergência das pensões e se não aceitar
algumas das medidas mais duvidosas que o Orçamento do Estado de 2014 comporta.
Ora a verdade é que se assiste a um verdadeiro Blitz
verbal repleto de ameaças vãs e mais ou menos chantagistas. Isto porque a
verdade é que, se o Tribunal Constitucional chumbar o que quer que seja, nada
de especial acontecerá à economia nacional, nem se perderá um cêntimo aqui ou
ali.
Apenas se verificará que, em vez de uma medida que
incidirá sobre um segmento da sociedade (reformados ou funcionários do Estado),
terá de aparecer outra, alargando a base de incidência de contribuintes.[...]
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Eduardo Oliveira Silva in jornal "i"
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