terça-feira, 11 de novembro de 2014

A BEM DA NAÇÃO

..

Maria Luís Albuquerque, Ministra da Fazenda da Lusitânia (Deus seja louvado pela graça), disse hoje que infelizmente há poucos indígenas ricos, o que a obriga a sacrificar a classe média para poupar os que têm menos recursos.
A notícia de que há poucos ricos deixa-me exultante—é que já houve muitos abastados cá no sítio. Provavelmente terão sido  reduzidos à penúria com a política igualitária do Governo, conduzida pela Ministra de Estado e da Fazenda. Foi a primeira etapa estratégica do executivo, presume-se, embora o resultado ainda não seja nítido.
A seguinte—em curso, admito—será a de acabar com a classe média também e reduzir todos à condição de indigência. É a justiça social em pleno, jamais conseguida antes de Pierre Pas Lapin.
Mas na mesma intervenção, Maria Luís afirmou ainda que, "em relação aos aumentos da EDP e da Lusoponte, e sem particularizar nenhum caso, há muitas  responsabilidades que resultam de compromissos passados que o Estado, enquanto pessoa de bem, vai cumprindo".
Fica-se descansado depois de ouvir a governante. O Estado é pessoa de bem—já o dizia o Doutor Salazar—e respeita compromissos passados. Todos os pensionistas e funcionários públicos são testemunhas do fenómeno. Mas esses não interessam—o citado aplica-se apenas a compromissos "estratégicos".
E pela Marie Louis não vai nada? TUDO!...
.

Sem comentários:

Enviar um comentário