quinta-feira, 27 de novembro de 2014

'IN DUBIO PRO REO'

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Luís Figo, interrogado por jornalistas, negou ser amigo do Zezito. Fica-lhe bem—na realidade, a amizade não era grande carta de recomendação. Mas Figo vai mais longe e aqui é que eu queria chegar. Perante provável dúvida do jornalista, declarou que tem direito à presunção de inocência. Aí está!
Portugal está a transformar-se num País com grande cultura jurídica, graças às trapalhices das classes de elite que pela graça de Deus nos regem. Conceitos como a referida presunção de inocência, segredo de justiça, trânsito em julgado, in dubio pro reo, separação de poderes e por aí fora são hoje utilizados no barbeiro, na taberna, na obra e durante os intervalos no Estádio da Luz. O golo foi feito em posição de fora de jogo? É difícil dizer e, portanto, in dubio pro reo. Valente!...
Nuno Crato não faz nada na Educação?! É verdade—quem manda na educação é Mário Nogueira. E porquê? Porque não há separação de poderes. E porque ninguém dá uns estalos a Nogueira? Porque há presunção de inocência e também porque in dubio pro reo. Tal e qual. Baril.
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