O Governo de Timor-Leste ordenou ontem a expulsão, no prazo de 48 horas, de 7 funcionários judiciais portugueses, o que inclui 5 juízes.
Expulsão, em bom português, é o acto de expulsar, ou
seja, de fazer sair à força, de deitar fora, de pôr na rua, de excluir ignominiosamente e também, em Medicina, de evacuar fezes (Dicionário Priberam).
Assim, os sete funcionários judiciais, num provável ataque de cólica intestinal
das autoridades de Timor, são evacuados em 48 horas, dada a violência dessa cólica,
provocada quiçá por sarapatel "retardado" que comeram ao jantar de anteontem.
Portugal, depois de 40 anos de democracia de sucesso, 6
presidentes da república, 3 governos provisórios e 19 constitucionais, 3 falências
do Estado, corrupção, escândalos financeiros e nepotismo sem vergonha, atingiu
elevado nível de prestígio internacional, fruto em particular de governos
socialistas, cujo clímax ocorreu após 6 anos com o Zezito no timão. Somos muito
considerados nos fóruns internacionais, nutrindo a maioria dos políticos da
Europa a maior admiração por nós, com a Senhora Merkel à cabeça. Vê-se agora que
tal aura é mundial, pois até essa potência política, cultural e histórica que é
Timor Leste nos respeita até mais não—7 funcionários judiciais expulsos em 48
horas sem dizer aí vai água.
Lembram-se da história do leão moribundo e do burro que
lhe foi dar o coice? Neste caso, o leão não é leão porque somos nós, cágados lusitanos.
E o burro também não é burro: é o Homo asinus de Lineu, vulgo Xanana Gusmão.
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