Putin seria ridículo se não fosse uma tragédia global. Protagonista em full time do papel de "homem de acção", fruto de personalidade infantilóide, constitui um perigo real para o mundo mentalmente são. Putin vê-se a si próprio como um herói de banda desenhada, invencível e adorado por esse facto pelo povo.
Se somarmos a isto quase nenhuns escrúpulos morais—não esqueçamos que foi
coronel do KGB—e um gosto irreprimível pelo dinheiro e pelo que ele dá, e ainda
o facto de governar em regime ditatorial uma das maiores potências mundiais, ficamos na presença de personagem preocupante.
Putin, como governante, é zero. No melhor estilo da defunta e fossilizada
União Soviética, para conseguir o apoio do povo russo, convence-o
que grandes ameaças internacionais pairam sobre a pátria e só ele—super 007—pode
defendê-la. Manter a nação mobilizada com Putin à frente é a estratégia certa.
A Europa e a América estão a subestimar o risco chamado Putin. Um dia destes, têm uma grande surpresa. Ai têm, têm.
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