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Sepultura de dois cães em Illinois, de há 660 a 1350 anos,
sugerindo especial relação, já então, entre homem e cão.
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Ao contrário dos predecessores
lobos, os cães aprenderam a conviver pacificamente com o homem sendo
beneficiados com isso pelo facto de passarem a ter acesso a nova alimentação—melhor
e mais fácil de obter—e também a abrigo na residência humana. A associação
homem/cão terá começado 11 a 16 mil anos atrás, razão porque o estudo de
fósseis de cães constitui útil método de estudo da história do comportamento
humano, nomeadamente dos movimentos migratórios—em numerosas regiões do globo o
cão chegou como acompanhante do dono.
Um estudo publicado
recentemente no Journal of Human
Evolution, através da análise do ADN de fósseis de cães, conclui que
o Canis lupus só terá chegado à
América há 10 mil anos, milhares de anos depois dos primeiros homens terem
atravessado a ligação por terra entre a Sibéria e a América do Norte. Como
emigrante, na América o cão é muito mais recente que o homem.
Originalmente, além da colaboração tradicional, o cão era também usado para transporte de cargas e servido como comida
em ocasiões especiais. Na China ainda assim acontece.
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