terça-feira, 26 de janeiro de 2010

AINDA OS MITOS ENGRIPADOS



Catorze deputados da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, encabeçados pelo próprio presidente da subcomissão de Saúde da Assembleia Parlamentar, apresentaram à Assembleia uma moção para discussão intitulada "Falsas pandemias: uma ameaça para a saúde", onde se lê, entre outras coisas: "Para promover os seus medicamentos e as suas vacinas contra a gripe, as sociedades farmacêuticas influenciaram os cientistas e as autoridades responsáveis por normas de saúde pública, a fim de que alertassem os governos do Planeta". E acrescenta: "...incitaram-nos a desperdiçar recursos - já pouco abundantes - destinados aos cuidados de saúde em favor de estratégias de vacinação ineficazes, expondo inutilmente milhões de pessoas com boa saúde ao risco de efeitos secundários desconhecidos de vacinas que não estavam suficientemente testadas"...
Francisco George, Director Geral da Saúde, contra quem não me move nenhuma animosidade, antes pelo contrário, diz a este respeito: "É preciso salientar que este processo ainda não terminou e ainda é cedo para se fazer um balanço". Não é o caso, mas Francisco George dá a sensação de ainda esperar ver as coisas a estragarem-se para demonstrar que tinha razão e todo o folclore da gripe A, incluindo vacinações em directo pela televisão, bem como o esbanjamento de milhões de euros, foram justificados.

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